O papel do Voga na Canoa Havaiana ou Polinésia

Remar em uma canoa havaiana parece simples. Quando você assiste um treino desse esporte imagina que basta entrar e começar a remar. No entanto, remar e mover a canoa para frente requer habilidades de remo, estratégias e trabalho em equipe. E aí que entra o voga na canoa havaiana.

canoa havaiana flamengo

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As canoas acomodam quatro, seis ou doze remadores, mas independentemente do tamanho da canoa, os remadores desempenham algumas funções. Mas, todas elas devem atender a um mesmo objetivo: integrar força e resistência para garantir que o movimento seja executado de forma eficiente.

O Voga na canoa havaiana, também chamado de Stroker, é o remador que ocupa o primeiro banco. O seu papel é estabelecer o ritmo e a harmonia da remada, o que demanda grande concentração e condicionamento físico. Já os remadores dos bancos 2 a 5 devem acompanhar o voga na canoa havaiana.

Normalmente isso ocorre de maneira alternada (um de cada lado). Por esse motivo um bom voga precisa ter a capacidade de ajustar sua remada conforme as condições das águas que navega. Além disso, é preciso considerar o vento e a forma fluida como a canoa se movimenta.

O papel do voga na canoa havaiana também envolve chamar a atenção dos outros atletas em relação a eventuais obstáculos no caminho. Por exemplo, outras embarcações ou qualquer coisa que possa representar um risco de colisão.

Definindo as funções Canoa Havaiana

Como já citamos, remar requer um voga. Ele senta-se na frente e dita o ritmo para os outros remadores. Essa função costuma ser cansativa, já que exige muita força e resistência.

O remador que ocupar a posição de voga deve ser o membro mais forte da equipe, bem como o responsável por manter a velocidade máxima da canoa. Por outro lado, o timoneiro fica na retaguarda e é responsável por manter a canoa no curso, devendo manobrar para a direita e para a esquerda.

A função do voga na canoa havaiana e dos outros remadores

canoa havaiana flamengo

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A canoa havaiana competitiva é um esporte desafiador que envolve treinamento, comprometimento e determinação. Nas competições de canoa de 6 pessoas, por exemplo, há 3 tipos de tripulação: todos homens, todas mulheres ou mistos (3 de cada).

Portanto, como já citamos, cada competidor tem uma tarefa a cumprir na canoa. A seguir, veja isso em mais detalhes.

O banco 1: no banco 1, como você já sabe, o trabalho de um voga é definir o ritmo para o resto da canoa. O voga define o compasso da embarcação para orientar os outros remadores. Todos na canoa seguem o voga.

Para essa função, o remador deve ter um alto nível de resistência física para gerenciar qualquer situação. No caso da canoa havaiana, o número de braçadas realizadas em um determinado período de tempo.

O banco 2: no banco 2 deve estar o remador responsável pelas alterações no fluxo, momento em que se muda de um lado do barco para o outro. Os remadores devem remar nos lados escalonados da canoa.

No início da corrida e na entrada e saída das curvas, por exemplo, o integrante do banco  2 normalmente alerta para as mudanças de potência das remadas. Uma vez que a canoa “levanta” e você tem um bom planeio, ele irá então mudar para um ritmo mais longo.

Os bancos 3, 4 e 5: esses são os bancos daqueles que impulsionam a canoa. Eles são a força da canoa e sua função é dar uma braçada profunda e forte para manter a sustentação e o planeio.

O banco 6 é o timoneiro: O timoneiro não apenas dirige a canoa, mas também é o capitão da tripulação. É ele quem chama a atenção para algumas coisas que não estão indo bem. Além disso, é o responsável por motivar os remadores durante a corrida.

Construir força e resistência

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Os remadores profissionais podem sofrer de algumas lesões em função dos movimentos de remada. As mais comuns acabam no ombro e no manguito rotador. Isso porque o remo está movendo a canoa, portanto, não é o corpo que move o remo.

Os remadores novatos pensam em mover o remo, o que não move a canoa. A força deve ser colocada no “ponto ideal” do remo com a melhor potência possível. Isso requer força central e movimentos menores do quadril para tornar cada braçada eficiente.

Assim, o corpo se move em harmonia, não como partes individuais enquanto rema. Dessa forma, a força vem da torção e da inclinação, utilizando assim todo o corpo.

As fases das remadas na Canoa Havaiana

Seja sozinho ou com um grupo de remadores, a fase de entrada é o ponto onde todos os remos estão na água. A primeira remada costuma ser a mais desafiadora. Certifique-se de que seu remo esteja voltado para a direção certa. Se você for remar com uma equipe, o grupo deve concordar com a técnica definida.

Sem dúvida, remadas eficientes conduzem melhor a canoa. A fase de força ocorre quando o remo puxa com força, seguido pela fase de saída quando o remo atinge o meio da coxa ou quadril. Já a fase de recuperação é aquela na qual o remo retorna à posição inicial.

Veja também: Canoa havaiana V1, OC1 e OC2, para quem quer remar sozinho ou em dupla

O movimento do braço

O movimento dos braços é fundamental na canoa havaiana. É ideal manter os braços retos durante todas as remadas até a recuperação. Para embalar, estenda os braços (retos, mas não travados nos cotovelos) e incline-se para a frente com uma leve torção.

Coloque o remo completamente na água. Em seguida, leve o braço superior para frente, o braço inferior para trás e destorça até que o remo alcance a fase de recuperação.

Seguindo um ritmo na Canoa Havaiana

Por fim, a equipe determinará o método mais eficiente de remada, mas normalmente a canoagem segue uma remada de quatro ou oito braçadas. Isso significa que quatro ou oito braçadas são executadas no lado esquerdo da canoa, seguido pelo direito, e assim por diante. Porém, a equipe sempre seguirá o comando do voga da canoa havaiana.

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