No Brasil a canoa havaiana têm sido utilizada para a prática de esportes e ecoturismo, normalmente em clubes que promovem e incentivam a prática, tendo em seus quadros remadores de diferentes perfis, de modo a preservar o caráter agregador próprio da cultura e das tradições polinésias.

A história da primeira canoa havaiana

A primeira canoa havaiana na América do Sul foi trazida pelos brasileiros Ronald Zander Willians e Sérgio Koeningsfeld da Califórnia em 2000, dando oportunidade a que fosse criado o Rio Va´a Clube (Outrigger Rio Clube), no Rio de Janeiro, o primeiro clube desta modalidade do Brasil. O objetivo principal tem sido promover a prática do Va`a respeitando a tradição polinésia e oferecendo atividades de iniciação, passeios, escola, treinamento, eventos e competição, sendo a prática da canoa possível para todas as idades.

Lanakila foi a primeira canoa no Brasil

A 1ª canoa foi batizada em 22 de novembro de 2010 na Lagoa Marapendi, na Barra da Tijuca. A canoa, batizada de Lanakila (“vencedora” ou “conquistadora” em havaiano),  mede 13,8 metros e serviu de molde para a fabricação das demais canoas do gênero, inclusive a primeira canoa a ser introduzida na Argentina. Vários clubes foram criados desde a virada do século.

A Canoa Havaiana no Brasil

A primeira Canoa Havaiana no Brasil

Hoje, a prática esportiva da canoagem do tipo Va ‘a, está em franca ascensão no País. Se em 2017 mobilizava mais de mil praticantes regulares no Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Pará, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro, hoje a prática se múltipla em curva ascendente cada vez mais acentuada, destacando-se a categoria que reúne seis remadores (V6 e OC6) em cada unidade.

A prática obedece a todo um esquema cadenciado de remada onde cada esportista tem uma função específica, durante o percurso aquático. O primeiro remador, que vai na proa do barco, é quem dita o ritmo e a cadência das remadas. O segundo, em posição oposta, coordena o ritmo e a pulsação e passa a frequência da remada ao quarto e ao sexto remadores. O terceiro é quem conta o número de remadas para a mudança de lado, enquanto o quarto atleta equilibra o movimento evitando que haja oscilação. O quinto se encarrega de tirar a água que se acumula, quando isso acontece e o sexto é o capitão do time, o responsável por conduzir o leme e dar direção a canoa.

Antes representada pela Confederação Brasileira de Canoagem, a modalidade se emancipou em 2017 criando sua própria entidade, de Confederação Brasileira de Va’a (CBVAA).

 

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